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A Plataforma INTERGOVERNAMENTAL de Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos da ONU (IPBES) foi indicada para o PRÊMIO NOBEL DA PAZ

A Plataforma INTERGOVERNAMENTAL de Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos da ONU (IPBES) foi indicada para o PRÊMIO NOBEL DA PAZ. Essa indicação vem num momento muito importante para a biodiversidade e temos o privilégio de contar com vários participantes dessa iniciativa em nosso programa:

 
Carlos Joly – 1o Co-chair do Painel Multidisciplinar de Especialistas e membro da Força Tarefa em Capacity Building.

Cristiana Seixas – Co-chair do 1o Diagnóstico Regional de BES da Américas e Editora de revisão do Diagnóstico sobre Uso Sustentável de Espécies Selvagens.

Eduardo Brondizio – Co-Chair do 1o Diagnóstico Global de BES e membro da Força Tarefa em Indegenous Local Knowledge.

Jean Ometto – Coordenador de Capítulo do Diagnóstico Regional de BES das Américas.

Juliana Farinaci  – Fellow do 1o Diagnóstico Regional de BES das Américas.

Camila Islas – Fellow do Diagnóstico sobre Uso Sustentável de Espécies Selvagens.

Simone Aparecida Vieira – ‘Contributing Author’ do Diagnóstico Regional das Américas. 

Débora Drucker – Pesquisadora da EMBRAPA e integrante da Força Tarefa de Informação e Dados do IPBES.

 
 
Um pouco sobre a Plataforma Intergovernamental sobre Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos
 
A Plataforma Intergovernamental sobre Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos, conhecida como IPBES (em inglês, International Platform on Biodiversity and Ecosystem Services), foi criada em abril de 2012 com o objetivo de informar os governos sobre o estado da biodiversidade, ecossistemas e serviços prestados, reforçando a interface ciência/política. A plataforma também disponibiliza informações para o aprimoramento de políticas e de estratégias setoriais em favor da conservação e uso sustentável da natureza, do bem-estar humano e do desenvolvimento sustentável.
 

Funções:
a) Produzir diagnósticos sobre biodiversidade e serviços ecossistêmicos;
b) Identificar o conhecimento necessário para decisões políticas;
c) Desenvolver ferramentas de suporte à decisão política;
d) Catalisar a produção de novos conhecimentos;
e) Capacitar profissionais e instituições.

Até ao final de fevereiro de 2018, a Plataforma contava com 128 países-membro, além de integrar cerca de 1000 cientistas do mundo todo para contribuírem voluntariamente para o trabalho da IPBES. A Plataforma não produz novas pesquisas, no entanto, conta com os cientistas para analisar e avaliar informações científicas e técnicas relevantes, produzidas mundialmente, para a compreensão da biodiversidade e serviços ecossistêmicos.

Estrutura Organizacional
A Plenária é o órgão de tomada de decisão da Plataforma. É composta por membros de Governo (dos países signatários) e observadores. A Plenária nomeou dois órgãos subsidiários: o Bureau e o Painel Multidisciplinar de Especialistas (MEP). O Bureau é responsável por supervisionar funções administrativas e é composto por 10 membros (dois de cada região da ONU, incluindo um chair e quatro vice-chairs). O MEP é responsável pela execução das funções científicas e técnicas do programa de trabalho. É composto por 25 membros (cinco de cada região da ONU, incluindo dois co-chairs e três vice-chairs). Nas reuniões do MEP podem participar observadores, incluindo membros do Bureau, chairs de organismos científicos de acordos ambientais multilaterais relacionados à biodiversidade, e o presidente do IPCC. A Plataforma está situada no guarda-chuva de quatro entidades das Nações Unidas: PNUMA, FAO, PNUD e UNESCO, e é administrada pelo PNUMA. Seu secretariado é localizado no campus da ONU, em Bonn, na Alemanha.
 
 
Estamos na torcida!